quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Um ano!

Poderia não escrever sobre, mas, não seria eu. 
Um ano se passou desde o dia que abri meus olhos para a manhã mais ensolarada de todas. Nunca havia me sentido tão feliz, tão completa, tão sublime. O ano não é para se falar de tristezas, pois, do sol que foi, guardei a luz em mim.
Poderia não escrever sobre o que sinto hoje. Poderia não citar, não lembrar e continuar fingindo que não me importo. Poderia simplesmente fingir que esse ano não foi importante e que no Réveillon estouraria mais um champanhe e esqueceria mais uma vez das estrelas.
Eu poderia, mas, não posso.
Intenso, confuso, passageiro, contínuo, irregular, estridente...
Poderia falar desse ano de todas as formas, com todas as lágrimas e sorrisos que ele me proporcionou. 
UM ANO se passou. Como foi rápido e cruel. 
Contudo, só se passou mais um ano de tantos outros que almejava em minha vida. 
Um ano atrás acharia que hoje estaria de forma totalmente diferente, estaria flutuando nas estrelas., construindo um céu que tanto queria.
Mas, eu não sou uma boa construtora. Não nasci pra viver no céu.
Dói, dói, dói.
Ao mesmo passo que dou em direção ao futuro, fico presa ao que me tornou tão insegura e fechada pro tempo. Poderia citar um só motivo, mas, prefiro deixá-los guardados comigo.
Eu estava numa praia há um ano atrás sentada na areia olhando minha vida brincar, e com o semblante mais vivo de todos eu lia um livro e sentados ao meu lado estavam todos os personagens dele. 
Eu vivia dentro de um livro, seriado ou filme.
Queria ao menos um brilho nos olhos, um sorriso, uma palavra, uma mão pesada e frases jogadas ao vento que na verdade nunca fizeram diferença.
Pergunto a Deus todos os dias qual o motivo desse ano e ELE me responde suavemente que não posso mudar o que já está enraizado.
Se nesse ano fui feliz?! Posso dizer que umas 8 a 9 vezes.
Hoje me falta o motivo dos sorrisos.




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