quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Amor, carinho e outras coisas!

Hoje resolvi escrever sobre RENÚNCIA. Sim! Sim! Sobre renúncia.
Muitas vezes a gente ora, implora e suplica por fardos mais leves, por amores mais fáceis e por menos problemas. Passamos horas e horas perguntando a si próprio o motivo de tanto sofrimento e angústia. 
Aí bem naquela hora quando tudo parece que não vai dá certo, um raio cai na sua cabeça, você acorda e descobre que existem coisas na vida que é preciso praticar a renúncia.
Falo especificamente do AMOR, esse mesmo que explica o melhor pedaço que há dentro de você. 
Infelizmente algumas vezes precisamos renunciá-lo para ser feliz. Não! Não fique triste por isso, e nem ache que você vai sofrer muito por simplesmente libertar o seu coração. AMAR não significa sofrimento. AMAR significa escolha, liberdade, renúncia. AMAR significa abrir mão da melhor parte de você mesma e acreditar que vale mais a pena doar esse sentimento para quem realmente quer e precisa. O AMOR pode ser doado para um amigo, para o trabalho, etc. 
Para renunciar é preciso antes de tudo ter FOCO, FORÇA e FÉ.
Existem pessoas que não estão preparadas para o AMOR, nesses casos, nos cabe entender que cada um tem o seu tempo e o seu amadurecimento. É puro EGOÍSMO querer que TODOS vivam no seu tempo. Isso faz parte de um processo individual. Cada ser humano tem sua própria característica e seus próprios medos.
Não tenha medo de renunciar a si próprio. 
O seu coração irá se abrir novamente. 
O amor virará uma lembrança boa, mas, que não vai doer tanto.
A saudade virará um sopro.
Outros amores verão que seu coração tá aberto e vão fazer questão de chegar perto.
O tempo conspirará ao seu favor.
A vida tocará em ritmos mais leves.
A dor não irá fazer tanto sentido.
Os nós desatarão.
A sua respiração soará mais tranquila.
E o seu coração?
Ele baterá mais lento, porque sabe que a renúncia não é mais dolorosa do que a espera.
Depois de algum tempo percebi que as pessoas não são obrigadas a te amar da mesma forma que você as ama. Percebi que o AMOR não é egoísmo e que ele só representa 50% de uma relação. Percebi que não posso ficar esperando o melhor das pessoas, só porque o meu melhor foi feito para os que amo. 
Não tenho muito a oferecer a ninguém, afinal, ainda sou uma aprendiz.
Mas, graças a vida, descobri que se a gente ama, temos que deixar o que amamos livre. NINGUÉM É OBRIGADO a ficar com NINGUÉM porque simplesmente você acredita que você é a única pessoa no mundo que pode proporcionar felicidade.
Então, a partir de HOJE, juntos renunciaremos todos os sentimentos de posse, de egoísmo, de ilusão, de desdenho, de indiferença, de ódio, de raiva.... 

Vamos lá novamente. Dê play nessa música e leia o resto do texto com uma trilha sonora de fundo.



Ela passeava de bicicleta pelas ruas de Paris, cabelos ao vento, óculos escuros e um sorriso nos lábios. Ela acabara de renunciar a melhor parte dela, se sentia leve.
De repente uma chuva fina começa a cair e ela pára debaixo de uma cafeteria. Do nada um rapaz a chama pra dançar ao som dessa música. Ela dança com ele. A chuva cai em seu rosto, encharca sua roupa, desfaz todo o penteado que ela tinha feito e eles dançam como se fosse a última dança de suas vidas.
Nessa hora os sorrisos já tinham se tornado parte da trilha sonora. Eles nem sabiam quem eram e o que significariam na vida um do outro. Eles, na verdade, nem sabiam porque estavam vivendo aquilo. Mas, embalados pela música dançam, sorriem e se olham carinhosamente.
Ela sabia que estava preparada e ele estava disposto a isso.
Novamente de surpresa eles caem no chão e ali no mesmo embalo musical, eles se beijam.
Aquele beijo? O menos esperado da vida dela. 
Naquele momento eles se apaixonaram.
Paris, suas ruas, seus climas, seus amores, suas surpresas.
Incrivelmente ela havia lido o seu livrinho de mensagens do dia e naquele dia tinha escrito a seguinte frase:

"Algo vai tirar o seu fôlego. Aproveite cada instante."   


Ela renunciou o que a fazia mal e como benção dos céus recebeu em troca uma surpresa maravilhosa.




Beijos carinhosos!


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